Disciplina: Etnografia Madeirense

Área Científica:

Sociologia e Outros Estudos

HORAS CONTACTO:

51 Horas

NÚMERO DE ECTS:

4 ECTS

IDIOMA:

Português

Objetivos Gerais:

Como objectivo geral desta disciplina, é esperado que os alunos adquiram conhecimentos sobre a Etnografia

Madeirense.

Como objectivos específicos, é esperado que os alunos adquiram conhecimentos:

Sobre o Folclore Madeirense (Bailes, Canções, Instrumentos, Trajes);

Sobre a Gastronomia Tradicional Madeirense (Pratos e Bebidas);

Sobre os Jogos Tradicionais;

Sobre os Usos e Costumes (Lendas, Lengaslengas, Histórias Populares, Crenças, Mezinhas, Superstições);

Sobre Artefactos e Mobiliário Madeirense;

Sobre Festas e Romarias;

Sobre Artesanato;

Sobre Profissões Desaparecidas e em Desaparecimento.

Conteúdos / Programa:

1. Introdução à Etnografia

1.1. Conceito de Etnografia enquanto Ciência Social

1.2. Processo de Investigação Etnográfica e ética na Pesquisa Etnográfica

2. Costumes e tradições populares do Arquipélago da Madeira

2.1. Folclore

2.1.1. Danças e canções

2.1.2. Instrumentos tradicionais

2.1.3. Traje e adereços

2.1.4. Grupos de folclore

2.2. Gastronomia

2.2.1. Pratos

2.2.2. Bebidas

2.2.3. Sobremesas

2.3. Brincadeiras Tradicionais

2.3.1. Jogos populares

2.3.2. Lengalengas

2.4. Artesanato

2.4.1. Indústria artesanal

2.4.2. Artesanato não industrial

2.5. Profissões tradicionais

2.5.1. Profissões desaparecidas

2.5.2. Profissões em vias de desaparecimento

2.6. Festas e Romarias

2.7. Medicina Popular

2.7.1. Mezinhas

2.7.2. Superstições e crendices

2.8. Lendas e histórias populares

2.9. Mobiliário e utensílios da vida rural do passado

3. Arquitetura tradicional madeirense

4. Transportes ? séc. XVII até meados do séc. XX

Bibliografia / Fontes de Informação:

AFERAM. (2011). Cordofones Tradicionais Madeirenses:Braguinha, Rajão e Viola de Arame. Funchal:Grafimadeira;

Aguiar, F. (1937). Usos e Costumes da Ilha da Madeira. Sep. da Feira da Ladra. Lisboa.

Aguiar, F. (1939). Histórias e Lendas. Em Arquivo Histórico da Madeira. Vol VI. Funchal.

Aguiar, F. (1951). COUSAS DA MADEIRA. MAR-LARGO. 1º vol. 2ª ed. Funchal.

Araújo, M. (2012). Roteiro Gastronómico das ?Ilhas Afortunadas? Madeira e Porto Santo.

Araújo, M. Ed. Funchal. Branco, J.F (1987) Camponeses da Madeira As bases materiais do quotidiano no Arquipélago (1750-1900). Portugal de Perto. Publicações Dom Quixote. Lisboa.

Cardoso, Z. Segredos de Cozinha Madeira e Porto Santo, Decorações Gastronómicas,5ª edição

Carita, R. (1989). História da Madeira (1420-1566) Povoamento e Produção Açucareira. Maiadouro.Maia.

Cruz. V.P. (1954). O Traje no Arquipélago da Madeira. Academia Brasileira de Ciências Sociais e Políticas. Lusitânia. Aveiro.

Cruz. V. P. (1954). Trovas e Cantigas do Arquipélago da Madeira. Academia Brasileira de Ciências Sociais e Políticas. Lusitânia. Aveiro.

Cunha, R. A. O. T. T. (2000). Da Tecelagem ao Trajo. Aspectos da Vida Jorgense. BLU edições. Angra do Heroísmo. Açores.

Fernandes, A.S., Alves, A.F., Fernandes, J.V. (1994) O traje na Madeira: Subsídio para o seu estudo. DRAC. Funchal.

Ferré, P., Anastácio, V., Marques, J.J.D., Martins, A.M., (1982). Romances Tradicionais. CMF. Funchal.

Ferreira, M.J.P. (1999) O Natal na Madeira Estudo Folclórico. 2ª Edição. DRAC. Funchal.

Figueiredo, A. C. (2011) Palavras d?Aquintrodia: estudo sobre regionalismos madeirenses. Fonte da Palavra. Lisboa

Freitas, A. (2006). Bexigocelo. Folclore. p. 11. Funchal

Gonçalves, M.J. (2004). Lendas da Serra. Xarabanda, revista. nº 15. pp. 43-46. Funchal

Mata. L. (1991) Ofícios Tradicionais José de Sousa: Um Ferreiro no Caniço. Islenha. Nº8. Jan-Jun. pp.137-141. Funchal

Mata. L. (1992) Ofícios Tradicionais: Moleiros de Santana. Islenha. nº10. Jan-Jun. pp. 109-115. Funchal

Mata. L. (1993) Ofícios Tradicionais: Os Tanoeiros. Islenha. nº 12. Jan-Jun. pp. 97-105. Funchal

Mestre. V. (2001/2002) Arquitectura Popular da Madeira. Argumentum. Lisboa

Nóbrega. M. A. C. (1999) O Traje Regional. Achegas para a sua Divulgação. Tradições Madeirenses. Vol. I. Camacha

Nóbrega. M. A. C. (2004) A Carapuça. Achegas para a sua divulgação. Tradições Madeirenses. Vol. III. Camacha

Pereira. E.C.N. (1989). Ilhas de Zarco. 4ª edição. Volume II. Maia: Gráfica Maiadouro;

Pereira, E. (2005) Crendices e Curas. Folclore, revista. 2005 p.13

Pestana. E.A. (1965). Ilha da Madeira. Folclore Madeirense. Vol 1. Câmara Municipal do Funchal. Funchal.

Pio, M.F. (1965). O Monte. Santuário Votivo da Madeira. IV Centenário da sua Criação 1565-1965. Empresa Madeirense Editora. Madeira.

Rebelo, H. (2004). O baile da meia-volta. Acerca de uma transcrição fonética. Xarabanda, revista. nº 15. pp. 47-55. Funchal

Santos. C. (1937). Tocares e Cantares da ilha. Funchal: Empreza Madeirense Editora Lda.;

Santos. C. (1942). Trovas e Bailados da Ilha. Funchal: Typographia Esperança;

Santos, R. (2012) Crónicas de outros tempos. 2ª Edição. O Liberal. Funchal

Silva, F. A., Menezes, C. A. (1998) Elucidário Madeirense. Vol. III. DRAC. Funchal

Simões, A.V., Sumares, J., Silva, I. (2002). Transportes na Madeira. 1ª ed. DRAC. Funchal

Sousa, A., Sousa, D., (2010). Ervas Aromáticas ? Infusões. Folclore. p.13. Funchal

Sousa, J.J.A. (1994). História Rural da Madeira: A Colónia. DRAC. Funchal

Sousa, J.J. A. (1995) Camponeses do Oeste da Madeira. Folclore. Islenha. nº 17. Jul- Dez. pp.13-17. Funchal.

Sumares, J., Simões, A.V., Silva, I. (2002) Transportes na Madeira. DRAC. Funchal.

Métodos e Critérios de Avaliação:

1- uma frequência - peso na nota final = 50% 

2- um trabalho de grupo- peso na nota final =25 %

3- um trabalho individual- peso na nota final =25 %